Opus Sanctorum Angelorum
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http://visnews-en.blogspot.com/2010/11/congregation-for-doctrine-of-faith-on.html
Quinta-feira, 4 de novembro de 2010
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ SOBRE "OPUS ANGELORUM"
CIDADE DO VATICANO, 4 DE NOVEMBRO DE 2010 (VIS) - Apresentamos a seguir o texto completo da versão em inglês de uma carta circular emitida pela Congregação para a Doutrina da Fé, datada de 2 de outubro e assinada pelo Cardeal William Joseph Levada, Prefeito de a congregação. A carta foi publicada hoje pelo "L'Osservatore Romano" e diz respeito à atual posição doutrinal e canônica da associação conhecida como "Opus Angelorum".
Há mais de trinta anos, a Congregação para a Doutrina da Fé começou a examinar as teorias e práticas da associação chamada Opus Angelorum (Engelwerk). Atualmente, o dicastério acredita que seria útil que os bispos das [conferências episcopais] fossem informados sobre os desenvolvimentos que ocorreram nestes anos, para que possam exercer uma supervisão eficaz nesta área.
I. O exame inicial foi concluído com a publicação de uma carta em 24 de setembro de 1982, comunicando certas decisões aprovadas pelo Santo Padre (AAS 76 [1984], 175-176); esta carta foi seguida de um decreto intitulado «Litteris diei» de 6 de junho de 1992 (AAS 84 [1992], 805-806).
Em essência, esses dois documentos afirmavam que, ao promover a devoção aos Santos Anjos, os membros do Opus Angelorum deviam seguir a doutrina da Igreja e os ensinamentos dos Padres e Doutores da Igreja. Em particular, os membros não deviam fazer uso de "nomes" de anjos derivados das alegadas revelações privadas atribuídas à Sra. Gabriele Bitterlich e não deviam ensinar, divulgar ou fazer uso das teorias originadas dessas alegadas revelações. Além disso, eles foram lembrados do dever de seguir estritamente todas as leis litúrgicas, em particular aquelas relativas à Sagrada Eucaristia. O Decreto de 1992 confiou a implementação destas medidas a um delegado nomeado pela Santa Sé e com faculdades especiais;
Nos anos que se seguiram, o delegado, pe. Benoit Duroux OP, concluiu com sucesso o trabalho que lhe foi confiado. Hoje, graças à obediência dos seus membros, o Opus Angelorum pode ser considerado como uma vida leal e serena em conformidade com a doutrina da Igreja e com o direito canônico e litúrgico. No dia 13 de março de 2010, dada a idade avançada do pe. Duroux, Fr. Daniel Ols OP foi nomeado delegado, com as mesmas atribuições descritas no Decreto de 1992.
O processo de normalização pode ser visto em particular nos seguintes elementos. Em 31 de maio de 2000, a Congregação para a Doutrina da Fé aprovou a fórmula de uma consagração aos Santos Anjos para o Opus Angelorum. Tendo recebido o parecer positivo deste dicastério, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica aprovou os "Estatutos do Opus Sanctorum Angelorum", nos quais, entre outras coisas, a relação entre o Opus Angelorum e a Ordem dos Cânones Regular da Santa Cruz foi definido. De acordo com os Estatutos, o Opus Angelorum é uma associação pública da Igreja Católica com personalidade jurídica de acordo com a norma do cânon 313 do CIC; está associado à Ordem dos Cânones Regulares da Santa Cruz de acordo com a norma do cânon 677, par. 2 do CIC e colocado sob a direção da Ordem em conformidade com o cânon 303 do CIC. As Constituições das Irmãs da Santa Cruz foram aprovadas pelo Bispo de Innsbruck. Finalmente, a Ordem dos Cônegos Regulares da Santa Cruz, cujo governo central havia sido nomeado pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica em 30 de outubro de 1993, pôde no início de 2009 eleger seu próprio superior. geral e os membros do conselho geral.
Portanto, em seu estado atual, o Opus Angelorum é uma associação pública da Igreja em conformidade com a doutrina tradicional e com as diretrizes da Santa Sé. Divulga a devoção aos Santos Anjos entre os fiéis, exorta-os a orar pelos sacerdotes e promove o amor a Cristo em Sua Paixão e a união com ele. Portanto, não restam obstáculos de natureza doutrinária e disciplinar que impeçam os ordinários locais de receber este movimento em suas dioceses e promover seu desenvolvimento.
II. Ao mesmo tempo, porém, a Congregação deseja chamar a atenção dos ordinários para o fato de que, no decorrer destes anos, um certo número de membros do Opus Angelorum, incluindo alguns padres que saíram ou foram expulsos da Ordem dos Cânones. Regular da Santa Cruz, não aceitaram as normas dadas pela Congregação para a Doutrina da Fé e procuram restaurar o que, segundo eles, seria o "autêntico Opus Angelorum", ou seja, um movimento que professa e pratica todos aquelas coisas que foram proibidas pelos documentos acima mencionados. A congregação tomou conhecimento de que se realiza uma propaganda muito discreta a favor deste movimento rebelde, fora de qualquer controle eclesiástico, com o objetivo de apresentá-lo como se estivesse em plena comunhão com a Igreja Católica.
A Congregação para a Doutrina da Fé, portanto, pede aos ordinários que sejam vigilantes quanto a tais atividades, por mais perturbadoras que sejam da comunhão eclesial, e que as proíbam de estarem presentes em suas dioceses.
CDF / VIS 20101104 (910)
Há mais de trinta anos, a Congregação para a Doutrina da Fé começou a examinar as teorias e práticas da associação chamada Opus Angelorum (Engelwerk). Atualmente, o dicastério acredita que seria útil que os bispos das [conferências episcopais] fossem informados sobre os desenvolvimentos que ocorreram nestes anos, para que possam exercer uma supervisão eficaz nesta área.
I. O exame inicial foi concluído com a publicação de uma carta em 24 de setembro de 1982, comunicando certas decisões aprovadas pelo Santo Padre (AAS 76 [1984], 175-176); esta carta foi seguida de um decreto intitulado «Litteris diei» de 6 de junho de 1992 (AAS 84 [1992], 805-806).
Em essência, esses dois documentos afirmavam que, ao promover a devoção aos Santos Anjos, os membros do Opus Angelorum deviam seguir a doutrina da Igreja e os ensinamentos dos Padres e Doutores da Igreja. Em particular, os membros não deviam fazer uso de "nomes" de anjos derivados das alegadas revelações privadas atribuídas à Sra. Gabriele Bitterlich e não deviam ensinar, divulgar ou fazer uso das teorias originadas dessas alegadas revelações. Além disso, eles foram lembrados do dever de seguir estritamente todas as leis litúrgicas, em particular aquelas relativas à Sagrada Eucaristia. O Decreto de 1992 confiou a implementação destas medidas a um delegado nomeado pela Santa Sé e com faculdades especiais;
Nos anos que se seguiram, o delegado, pe. Benoit Duroux OP, concluiu com sucesso o trabalho que lhe foi confiado. Hoje, graças à obediência dos seus membros, o Opus Angelorum pode ser considerado como uma vida leal e serena em conformidade com a doutrina da Igreja e com o direito canônico e litúrgico. No dia 13 de março de 2010, dada a idade avançada do pe. Duroux, Fr. Daniel Ols OP foi nomeado delegado, com as mesmas atribuições descritas no Decreto de 1992.
O processo de normalização pode ser visto em particular nos seguintes elementos. Em 31 de maio de 2000, a Congregação para a Doutrina da Fé aprovou a fórmula de uma consagração aos Santos Anjos para o Opus Angelorum. Tendo recebido o parecer positivo deste dicastério, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica aprovou os "Estatutos do Opus Sanctorum Angelorum", nos quais, entre outras coisas, a relação entre o Opus Angelorum e a Ordem dos Cânones Regular da Santa Cruz foi definido. De acordo com os Estatutos, o Opus Angelorum é uma associação pública da Igreja Católica com personalidade jurídica de acordo com a norma do cânon 313 do CIC; está associado à Ordem dos Cânones Regulares da Santa Cruz de acordo com a norma do cânon 677, par. 2 do CIC e colocado sob a direção da Ordem em conformidade com o cânon 303 do CIC. As Constituições das Irmãs da Santa Cruz foram aprovadas pelo Bispo de Innsbruck. Finalmente, a Ordem dos Cônegos Regulares da Santa Cruz, cujo governo central havia sido nomeado pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica em 30 de outubro de 1993, pôde no início de 2009 eleger seu próprio superior. geral e os membros do conselho geral.
Portanto, em seu estado atual, o Opus Angelorum é uma associação pública da Igreja em conformidade com a doutrina tradicional e com as diretrizes da Santa Sé. Divulga a devoção aos Santos Anjos entre os fiéis, exorta-os a orar pelos sacerdotes e promove o amor a Cristo em Sua Paixão e a união com ele. Portanto, não restam obstáculos de natureza doutrinária e disciplinar que impeçam os ordinários locais de receber este movimento em suas dioceses e promover seu desenvolvimento.
II. Ao mesmo tempo, porém, a Congregação deseja chamar a atenção dos ordinários para o fato de que, no decorrer destes anos, um certo número de membros do Opus Angelorum, incluindo alguns padres que saíram ou foram expulsos da Ordem dos Cânones. Regular da Santa Cruz, não aceitaram as normas dadas pela Congregação para a Doutrina da Fé e procuram restaurar o que, segundo eles, seria o "autêntico Opus Angelorum", ou seja, um movimento que professa e pratica todos aquelas coisas que foram proibidas pelos documentos acima mencionados. A congregação tomou conhecimento de que se realiza uma propaganda muito discreta a favor deste movimento rebelde, fora de qualquer controle eclesiástico, com o objetivo de apresentá-lo como se estivesse em plena comunhão com a Igreja Católica.
A Congregação para a Doutrina da Fé, portanto, pede aos ordinários que sejam vigilantes quanto a tais atividades, por mais perturbadoras que sejam da comunhão eclesial, e que as proíbam de estarem presentes em suas dioceses.
CDF / VIS 20101104 (910)
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